Liguei o not, e coloquei uma música pra tocar, milhões de coisas passavam pela minha cabeça, era dia 11 de agosto, o dia, que faríamos um ano e três meses juntos. Eu estava arrasada, mas mantive a pose de pessoa feliz. Sorri, e me mantive bem, o máximo que pude. Até evitei lembrar de você, das nossas risadas, e das conversas sobre a vida que tínhamos, entre tantos pensamentos, e conversas comigo mesma, o cantor da banda que eu ouvia, disse: "Responde agora, depois de tanto tempo fora, o que sobrou de nós?". Essas palavras, perfuraram minha alma, eu bem sei, que não sobrou nada. De todos os planos, de todas as datas marcantes, as loucuras, os carinhos, os passeios... Não sobrou nada. Só sobrou mesmo... a saudade. Ah, maldita saudade, como seria bom, se pudesse coloca-la dentro de uma caixinha, e manda-la de volta, ao remetente! Sei bem que nem meu nome, você deve lembrar, sua vida já está refeita, e eu juro, que estou tentando colocar minha vida no lugar. Arranjei um emprego, vou começar um curso, e já estou terminando a escola... Aos poucos, eu vou ajeitar a bagunça que você causou na minha vida, e depois foi embora como se nada tivesse acontecido. Preciso te esquecer. Os garotos com quem fico, não são nem metade do que você foi, no beijo, no cheiro, na cama. Nada se compara contigo. Os outros, simplesmente viraram os outros. E a pior parte, a que mais me mata, é que eu enfrentaria o mundo com uma mão só, se você me garantisse, que estaria segurando a outra. Você tinha tudo, pra ser o único, mas simplesmente, decidiu ser só mais um. Me dói, me dói muito, mas dessa vez é definitivo. Essa, foi a última vez, que escrevi sobre você. Com o tempo, eu escreverei de novo, afinal, a vida é feita de dores e uma dor nova há de surgir, e você, já virou uma dor antiga. Quando se refere a ti, qualquer assunto é doloroso, já sou velha e experiente nesse caso. Bom seria, se houvesse remédio para as dores internas.
Eu me doei tanto pra você, que depois que você foi embora não sobrou nada de mim pra eu amar. Eu me quero de volta. Eu quero voltar pro meu lugar. Você me ofereceu seu bolo de vômito chamado amor e eu acreditei que aquilo era amor! Não me preocupei com o odor, a massa podre e nem com a dor.. que isso iria me causar! Você fazia com que minha grandeza, minha imposição se diminuisse até que eu me visse insegura na sua mão. Te vi me traindo, e como não quis ver eu te perdoei e fechei os olhos pra situação, te vi beijando outras bocas, e eu te perdoei, perdoei, perdoei e perdoei. Você como sempre com seu discurso pronto, já sabendo bem o que iria dizer quando eu fosse ao teu encontro: "Eu estava bebado, me desculpa", ou então manipulava a vítima, no caso eu, pra que eu sentisse toda culpa! Mas não, ele fez isso, pq eu fui muito ciumenta, ele não gosta de ser cobrado, eu devia respeitar, talvez se eu propor relacionamento aberto ele vá gostar e tudo vai melhorar... Menos pra mim, e...
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