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Mostrando postagens de 2013

Perdida.

E mais uma vez, eu senti que estava perdendo e realmente perdi. Me sinto metade, me sinto faltando algo. Tem um buraco oco em mim, que não sei o que fazer para preencher. Perdi o encanto, quando perdi o brilho dos olhos dele. Ele está beijando outra agora, provavelmente, mais linda, alta, magra, mais velha, perfeita. Ao contrário de mim. Somos tão diferentes, mas sinto que podíamos nos completar, ao menos... você me completava. Estou tão perdida, que nem me pergunte que dia é hoje, por que meu calendário parou no dia em que você foi embora, ou melhor, no dia em que resolveu que outros beijos, seriam melhores do que os meus. E eu aqui, pensando que dessa vez iria dar certo. Que dessa vez eu ia ser feliz. Mais uma doce ilusão, me iludo sozinha. Ainda não sei não criar expectativas, me tornei uma gigantesca coleção de decepções, onde até eu mesma perdi as contas de quantas já tenho. Preciso de um psicólogo. Chorei a madrugada toda lembrando do seu sorriso. Fiquei a me perguntar a

Eu não sei lidar.

Eu sabia o que era, na verdade já sei. Só não quero acreditar. Me seguro pra não chorar enquanto digito mais uma vez meus sentimentos. É tão ruim sentir que está perdendo algo ou alguém... Que essa pessoa está indo embora e que você não pode obriga-la a ficar do seu lado. Somos livres pra voar, feitos pássaros que voam de galho em galho. Apenas queria que o meu galho, fosse o seu preferido, no qual você desidisse pousar e montar seu ninho. Tem tantas árvores por ai ainda, e eu, tão ingênua, pensei que tinha sido tua escolhida. Ok, tudo bem, já deveria estar acostumada com coisas desse tipo, afinal quando você se entrega, você assina um termo de que você está pronto para acabar com todo o seu psicológico, com tudo aquilo que você achava que era bonito. Bom, mas até onde eu sei, o amor não era uma coisa boa? Crescer, e amar, destruiu tudo aquilo que eu pensava que era bom, que era um sonho. Não é fácil ser feliz, não é fácil, viver. Está tudo fora do controle, fora daquilo que eu

Fim do ano.

Falta 1 mês pro fim do ano, e já vou começar meu resumo do que esse ano significou pra mim. Na virada de 2012 pra 2013 eu disse que eu queria que esse ano fosse diferente, que tivesse uma mudança da água pro vinho. Só não esperava que a mudança fosse ser tão drástica e tão revolucionária, foi como um furacão, uma explosão, quebrando tudo, mudando tudo, levando coisas pra outros lugares, destruindo o que não serviu mais, jogando o fora o que já estava desnecessário. Aprendi tanta coisa, inclusive a dizer adeus, mas não sei se sei ainda dizer isso. É algo pesado, algo que dói. Não sou capaz de me acostumar com pontos finais. Sempre dá pra colocar uma virgula, uma reticências, sempre dá pra continuar... O fim é tão duído, tão doloroso, tão complicado de se viver. Quando algo chega ao fim é necessário recomeçar e ai é onde está a pior parte. O recomeçar é bem mais complexo do que começar. O recomeço significa que você já tentou uma vez, e que vai tentar denovo e que quer que nao tenha

Você.

E essa felicidade que você me traz, nunca ninguém me trouxe antes. Esse sorriso bobo que não sai do meu rosto, esses pensamentos, esse sonho em casar, essa vontade de ti ter nos meus braços até ficarmos bem velhinhos. Essa vontade de ser só sua e de mais ninguém, somente tua. De corpo e de alma. De me entregar pra você, sem medo, sem anseio, sem nada que nos atrapalhe de ser feliz. E esse desejo de ver seu sorriso todo dia, de ouvir sua voz de domingo a domingo, de dormir com você, de sentir seu cheiro, de pensar que quando o mundo me fizer algo que me machuque, quando eu chegar em casa, vou ter seu abraço pra me consolar, pra me tirar de qualquer dor, pra me fazer ver que o mundo é penas o resto, enquanto existir eu e você. Nunca senti por ninguém,o que você me faz sentir por ti.

É.

É, me apaixonei. Sinto borboletas no estomago toda vez que ouço seu nome, lembro de cada detalhe do seu rosto, me sinto tremula quando imagino nós dois juntos e meu coração acelera só de pensar que eu vou ti ver. É guri, eu vou ti casar comigo. Vamos casar na praia, no por do sol, as madrinhas estarão de azul e eu vou chorar tanto. Vamos ter 2 ou 3 filhos. Nossa vida será resumida em nós. Vou ti fazer cafuné até você pegar no sono, deitado no meu peito. Vou ti levar café na cama, e no almoço de domingo, vou fazer a sua comida preferida. Vou enfrentar o mundo por nós. Vou fazer de você o cara mais feliz que existe nesse mundo. Só lhe peço, do fundo da minha alma, que não vá embora, que não me deixe, que não me abandone se as coisas começarem a ficar dificeis, que não me esqueça num canto qualquer, ou me deixe em alguma esquina da vida. Meu coração te escolheu, e não quero ter que abrir mão disso. Te agradeço por ter sido a melhor coisa que já me aconteceu. E eu enfrentarei o mundo

Sozinha.

De certa forma, desabafar em silêncio, desmoronar quietinha, não seja tão ruim. Aprendi que minha dor não precisa de platéia, mas faz falta um ombro amigo as vezes. Um alguém me empurrando, dizendo que vai dar tudo certo. Desisti da vida, mais de cem vezes somente esse ano. Perdi a esperança que talvez ainda algo venha a mudar, venha a ficar do meu lado, venha se acertar. O mundo me assusta tanto, me sinto completamente sufocada pelas palavras que eu queria tanto falar. Meu peito está cheio. Um oceano inmenso de mágoas, de ódio, de amor, de saudade, de sentimentos, que estou me afogando aos poucos dentro deles, não vejo mais a superficie, e respirar já anda um pouco dificil. A luz do sol, não chega até a profundidade a onde me encontro. Me soterrei dentro de mim mesma, e agora... Não sei mais como sair daqui. Vi pessoas me deixarem. Nunca soube dar o adeus que merecia. Não sei ser ponto final, sempre me transformo em virgula, em reticencias, me transformo em tudo, que dê pra tentar

Lágrimas

Respirei fundo, tentei dizer, tentei abrir a boca pra falar alguma coisa, e nada... Nenhum som saía. Minha garganta doía, meu coração apertava, meu olho enxia de lágrimas, que chegava algumas até escapar do controle e escorrer pelo rosto. Mas nenhuma palavra. Nenhum som, a não ser os dos soluços feitos pelo choro. Nada, não conseguia dizer, sou um desastre falando. Sou um desastre escrevendo. Sou um desastre amando. Enfim, eu sou um desastre. E eu não tenho como expressar o que sinto, a não ser chorando, e eu sei meu bem, que o foda é que no fim, eu só sei chorar, e lágrimas não são argumentos, muito menos justificativas. E é por isso que dói, por isso que machuca. Talvez o meu silêncio grite mais do que os meus próprios gritos. Talvez minhas lágrimas não sejam só água, sejam tudo aquilo que eu tenho vontade de colocar para fora, de gritar para o mundo, mas que quando tento, meu corpo trava, e eu não consigo fazer mais nada. Como já disse Lucas Silveira "Serei sempre, eu as pa

Mãe.

- Eu apaguei esse texto! Foi uma época difícil da minha vida, e é melhor esquecer. Mãe, eu te amo!

Cresci

Era pra tudo isso ter acontecido antes mas agora estou mais madura, e o momento tinha que ser esse. Cresci uns 5 anos na noite passada com tantas lágrimas que derramei. Não, não quero que ninguém saiba o que se passa dentro de mim, prefiro assim, por que se souberem não iriam entender. E no fundo, ninguém precisa saber das minhas dores, dos meus problemas, dos meus medos, frustrações, ninguém precisa saber que de uns dias pra cá, minha vida parece que virou de cabeça pra baixo e tudo vem dando errado. Mudei tanto, passei a ser aquilo que nunca pensei que um dia eu seria. Comecei a sentir coisas que nunca imaginei que sentiria. Dei adeus pra alguém, que nunca pensei que teria coragem de dizer tchau, de me despedir primeiro, de ir embora. Enfim, acho que agora sim eu estou forte! Finalmente fui eu quem quis ir, afinal como pode-se chamar algo de amor quando você mais chora do que sorri? E o pior, mas o pior de tudo mesmo, é que eu to sozinha, sempre estive e sempre vou estar, prefiro

Eu me odeio.

          Se você soubesse o quanto eu me odeio, por não ser que nem ela... Por não gostar das músicas que ela gosta, e que por alguma coincidência são as mesmas que você escuta. Por não ir pros mesmo lugares que ela vai, que por fenômeno do destino são os mesmo lugares no qual você frequenta . Se você soubesse o quanto eu me odeio, por não conseguir ti entender que nem ela, se você soubesse o quanto eu me odeio, por você falar com ela, e por ela gostar de você... Eu sempre sinto que a qualquer momento eu vou ti perder pra ela, que a qualquer segundo, ela vai ti tirar de mim, porque querendo ou não, ela se parece com você mais do que eu. Com ela você poderia sair para a mesma festa, ouvir um mp3 com todas as músicas que vocês gostam, poderia ir no show do cantor favorito dos dois juntos. E comigo nada disso dá certo. :/ Eu só queria, poder ti completar... Eu só queria ser que nem ela e todas as outras garotas.. assim eu não iria correr o risco de ti perder para alguém melhor que eu