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Mostrando postagens de agosto, 2011

Futuro.

                      Já virou rotina deitar a cabeça no travesseiro e pensar em você. Pensar no nosso futuro, e SI, tivermos algum futuro. Já pensou? se a gente se casa e tem dois filhos? Uma menina e um menino? ela teria a cor de seus olhos, e o seu gênio difícil. E ele, teria meu jeito doido de ser, e iria adorar bolos de chocolate, como nós. Iriamos nos mudar e morar em uma cidade pequena, onde tudo seja apenas nossa família. Iria acordar cedo, e iria fazer café só pra levar pra você na cama. Faria cafuné em você, até tu dormir, e depois brincaria com seus dedos, vendo quão bonita fica nossa aliança em sua mão. Arrumaria sua gravata quando estivesse pronto para ir trabalhar, e ficaria ao seu lado, em todos os momentos da nossa vida. Na alegria, e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, até que a morte nos separe. Iriamos ter um cachorro, e o nome dele seria, Toffinho. Iriamos pintar o nosso quarto, de verde, e eu iria te sujar todo de tinta. De tarde, iriamos

Um sonho.

       O sonho de ser bailarina, me consumia por dentro. Tinha apenas 8 anos, e era a mais gorda da minha turma. Eu era zuada, espancada, e muitas vezes humilhada por até mesmo meus familiares. Mas dentro de mim, eu sentia que eu era muito mais do que eles pensavam. Eu sentia que eu era capaz, de realizar meu sonho. De lutar por aquilo que eu mais amava e amo na minha vida. Aos 13 anos, engordei muito mais. Cheguei a pesar, 120 Kg. Me sentia pequena, e ao mesmo tempo excluída  estranha, e indiferente. Os apelidos na escola, me matavam.... Ninguém queria ser meu amigo, e minha família tinha vergonha de mim. Aos 16 resolvi fazer uma dieta. Era apenas água que se podia beber e salada com pequenos pedaços de carne branca. Eu comecei a me empenhar para emagrecer. Muitos diziam, que para isso acontecer, teria que haver um milagre, que eu não tinha capacidade pra nada. E que eu não passava de mais uma gorda, tentando ficar bonita. Desisti várias vezes, cai inúmeras também. Mas de tanto cai

A luz.

Ela hoje é feliz. Ou então, sabe enganar muito bem. Sorri para tudo e todos, canta, pula, dança, e sempre tem uma palavra amiga, pra dar quando a precisam. Mas só Deus sabe, como ela fica diferente, quando a noite cai. Quando as luzes se apagam, quando o mundo se acalma, e o silêncio ocupa o espaço das vozes, e das músicas. E então, ela chora. Ela desaba, e pede apenas mais uma chance. Tal chance que parece que nunca vai chegar, que nunca vai acontecer... Ela se perde dentro de si mesma, e não encontra mais o caminho de volta para a realidade. Ela se perde, apenas por tentar encontrar sua alegria, tentar encontrar o dia em que a vida dela saiu do rumo certo, a data, a hora, o ano. Mas tudo que ela encontra, são mais feridas... Feridas nas quais, ela pensara já ter curado. Mas não. Pensamento mentiroso, ilusionista. Essas só se aumentaram, e a machucaram mais ainda. Ela se sentia um lixo. Uma idiota. Uma coisa na qual não tem valor algum. E ao invés de tentar pela ultima vez ser feliz